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12/02/2007

olha, eu tinha jurado pra mim mesmo que não ia escrever nada sobre o assassinato brutal do menino que foi arrastado pelas ruas... me sinto mal cada vez que penso nisso, foi uma notícia que ficou travada na minha garganta, que me sufoca, me tira o sono e traz de mim, das entranhas, um sentimento animalesco, uma vontade brutal de matar, de ferir, ver sangue.
esse crime só não cabe em parâmetros normais de civilidade, é impossível de ser julgado pela justiça comum porque não há pena, nem mesmo a de morte, que nos faça sentir justiçados.
a polícia que tantas vezes executa os suspeitos nas favelas, que entra atirando mesmo quando as ruelas estão cheias de crianças, essa mesma polícia teve a oportunidade de pegar os animais e arrastá-los pelas ruas até a morte, tal como eles fizeram com o menino.
possivelmente os assassinos vão aparecer mortos a qualquer momento, já devem estar providenciando isso. a família, os policiais, carcereiros, todos já devem ter encomendado a outros prisioneiros o assassinato desses monstros, mas é claro, não basta.
a única solução viável no brasil é um verdadeiro plano macro de extermínio, começando pelas penitenciárias (lembrem-se da história) e depois a invasão de todas as favelas de uma só vez, ainda que seja necessário todo o exército, marinha e aeronáutica pra fazer um limpeza completa, destruindo todos os focos de marginalidade, desde quem porta um simples baseado até a turma barra pesada, armada de fuzis e metralhadoras. alguns inocentes iriam morrer sim, é o preço que se paga nas guerras.
os puristas chatinhos vão dizer que os verdadeiros tubarões estão entre os milionários, os políticos essa coisa toda que a gente está cansado de ouvir... beleza, investiguem e prendam-os também, mas é preciso antes deixar o campo árido porque não existem generais sem soldados.
é preciso acabar com essa história piegas e babaca de dizer que são excluídos, que não tiveram essa ou aquela oportunidade.. muitos não têm oportunidades e nem por isso fazem o que querem, barbarizando por aí. não. trata-se de maldade, selvageria em seu estado mais bruto e para conter isso somente uma ação violenta e arrasadora do estado. é preciso ter a consciência clara de que estamos numa guerra!
(continuo depois)

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

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