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31/03/2007

meu corpo só pede cama. pensei em tomar banho, mas meu corpo inteiro tem o cheiro dela. não quero perder. cheiro da boceta. de boca. de língua. de braço. de perna. de pé. de pescoço. fico me cheirando. ela ficou em mim. inteira. preguiça de falar. de escrever. só cheirar. preciso deitar. queria ela exatamente agora aqui, pra deitar comigo, me abraçar e me fazer dormir. como vou dormir agora sozinho? ou não durmo? durmo. ciúmes. muito. posse. por que não saem frases inteiras? ué.... ela ficou com um pedaço meu?

não, não é isso. é a história. não sei se sou eu quem começa a entender a história ou ela. acho que é ela, mas não tenho certeza. também, acho que isso não interessa muito se rolar uma história. mas é uma história feita de paixão, de aceitação, de um dar-se sem fim. ela não está preparada. mas pode ficar. depende. de quê? de tudo, de olhar a coisa de uma maneira envolvida. não sei o que quero dizer com isso. aliás, aqui, nesse momento, não imgino estar acrescentando uma linha de raciocínio. ao contrário: quero desconstruir o raciocínio.

é um intervalo no dilema. nem mais nem menos: um intervalo. o que pode acontecer é o dilema desaparecer e aí desaparece também o intervalo. aí é o nascimento da nova persona, aquela que tem todos os dilemas do mundo, mas descute todos eles com a mão na coxa do outro. não é pra se espantar, é pra alisar a coxa e, se der, dormir ali mesmo, com a cabeça na coxa.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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