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02/03/2007

não consegui antecipar a sessão com a vera. merda. por outro lado foi sorte porque uma série de problemas referentes às gravações de ontem apareceram e volto aos estúdios no fim da tarde para outras experiências com o iluminador. tem essa coisa minha obsessiva com a luz, com a palheta de cores de que me valho para transmitir minha mensagem.

na verdade, essa mensagem não tem a menor importância no cômputo geral da vida dos telespectadores, deve ser paranóia minha. outra coisa é receber os roteiros do roteirista e me enfiar em casa burilando aquelas idéias, mesmo as frases, para que se adeqüem ao conjunto do produto, do projeto.

aí, acontece a inevitável comparação com a literatura e lá vou eu reler isso e aquilo, processo agora totalmente claudicante, defasado e sem material de pesquisa (que me desfiz). corro para a internet que me irrita pela obviedade, superficialidade do seu conteúdo.

meu espírito está ansioso, tenho coisas particulares pendentes, coisas que não me desenlaço porque o nó foi engendrado por mim... digo para mim mesmo que "uma coisa de cada vez' e que acontecerá o que tiver que acontecer. Mas sei também que não será mesmo assim. O post anterior lido e relido, digerido e lá o que for, mas não me acrescenta nada. nenhum sinal.

em paralelo me chamam para o conselho de programação para 2008, convite recusado rápidamente, como um instinto porque não estou aqui pra bater palma pra maluco dançar. o maluco aqui sou eu e basta. tenho mais com o que me preocupar.
aí eu lembro que tenho que passar numa livraria para buscar o novo paul auster e confirmar qual o último philip roth (e aí é outra novela que nem vale a pena eu insistir em relembrar).

assim vai. nunca imaginei que confissões de mim mesmo, sobretudo de lona, tomaria um rumo tão extremo, caudaloso e dolorido. mas tudo bem...rs... enquanto eu agüentar vou confessando. quando não der, eu simplesme páro e pronto. finito. de manhã dei uma olhada nos cadernos manuscritos e vi que estão desorganizados, com os últimos três abertos concomitantemente e em andamento, mas todos atrasados em datas e propostas (realizadas ou não)

antes de entrar no estúdio vou tomar um pouco de cerveja ou alguma coisa mais forte. amanhã preciso acertar com a vera sobre os soníferos que estão frágeis e ineficazes, mas isso é outra história. aliás, o que eu quero mesmo saber é qual a história que vale...

Um comentário:

Anônimo disse...

bjocs
B.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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