o amor e a cabana...rs
venho para o computador antes do dia clarear e salvo esse texto como rascunho, deixando para publicá-lo agora, com o dia já raiado e após a ingestão de um bule de café.
muito interessante que meus três leitores se animem a escrever e.mails sobre o post abaixo, todos concordando comigo sobre essa visão de amor asimples, vida boa. uma leitora chegou mesmo a dizer que nem parece ter sido escrito por mim. diante disso, acho que tenho que explicar algumas coisas:
a primeira e mais importante é que não se deve anotar o que eu escrevo porque a impressão de um momento pode não ser meu norte no ideário de conclusões inúteis para mim mesmo. de qualquer forma, acho mesmo o que escrevi: que a vida pode ser mais leve e simples. o que não posso me furtar em dizer é, que, na prática não é nada assim. porque não adianta eu ou você sermos assim, se o mundo não é. e o mundo, definitivamente, não é. há pouquíssimos dias eu falei em alguma coisa parecida para uma pessoa que diz que gosta de mim e ela se arrepiou toda e respondeu que detesta essa hipótese de "um amor e uma cabana". essa máxima do amor e cabana foi eternizada e entronizada nas cabeças pensantes de tal forma, que não acontecerá jamais com ninguém porque as pessoas seguem caninamente o que outras, que tem o poder do verbo dizem. e eu falava exatamente disso: amor e cabana.
essa expressão ficou conhecida de uma forma falaciosa e infeliz como um grito de irresponsabilidade onde os idiotas pregariam uma visão romântica de mundo antes de planejarem e concluírem seus projetos liberais de conforto e sustentação. pois então: uma coisa não invalida a outra, eu sei, mas uma coisa é oposta da outra em essência, você pode amar e ser bem sucedido, claro (e deve ser assim), mas o que eu digo é que a idéia é conflitante. principalmente para as mulheres. acho que a mulher não é capaz de amar totalmente. pelos milhões de motivos atávicos que já falei aqui uma centena de vezes, as mulheres são frias e calculistas. o que elas bucam sempre, em primeiro lugar, é a sua independência intelectual e financeira. como a intelectual, apesar de diplomas é prejudicada pela própria condição, juntam a isso a premissa de estarem libertas do senhor provedor. não está em discussão como se faz, mas a verdade é que as mulheres conseguem e, no exato momento em que conseguem, estão prisioneiras para sempre da sua condição e da sua negação do tal amor e cabana. e, negando o amor e cabana, negam a possibilidade de amor verdadeiro. rodriguianamente, está claro que o amor nesse sentido em que trato aqui só é possível com a história da cabana (mesmo que a mulher se torne, como deve mesmo, independente). não falo da prática do amor e uma cabana, mas o preconceito contra o que essa idéia representa no ideário feminino. não tem solução.
romeu e julieta foi a última tentativa dessa prática na ficção e o autor precisou dar fim trágico aos personagens de verona. ali, foi a capitulação final.
o que as mulheres pregam hoje, entendem como realidade hoje, não é nada moderno. shakspeare já tinha percebido isso muito antes e percebeu exatamente porque não era uma mulher. as mulheres sozinhas, não conseguem nada. no máximo, decoram livros e fórmulas (pela experiência ancestral de decorar receitas de bolos), sabem lavar as próprias calcinhas e ganham a vida, fazendo um pé de meia que as libertará da mendicância no futuro (embora não as liberte da menopausa solitária - ainda travestida de fase boa, independente). tudo mentira. homens com câncer na próstata e mulheres com câncer no seio é o final provável (e desesperadamente solitário) de todos.
muito interessante que meus três leitores se animem a escrever e.mails sobre o post abaixo, todos concordando comigo sobre essa visão de amor asimples, vida boa. uma leitora chegou mesmo a dizer que nem parece ter sido escrito por mim. diante disso, acho que tenho que explicar algumas coisas:
a primeira e mais importante é que não se deve anotar o que eu escrevo porque a impressão de um momento pode não ser meu norte no ideário de conclusões inúteis para mim mesmo. de qualquer forma, acho mesmo o que escrevi: que a vida pode ser mais leve e simples. o que não posso me furtar em dizer é, que, na prática não é nada assim. porque não adianta eu ou você sermos assim, se o mundo não é. e o mundo, definitivamente, não é. há pouquíssimos dias eu falei em alguma coisa parecida para uma pessoa que diz que gosta de mim e ela se arrepiou toda e respondeu que detesta essa hipótese de "um amor e uma cabana". essa máxima do amor e cabana foi eternizada e entronizada nas cabeças pensantes de tal forma, que não acontecerá jamais com ninguém porque as pessoas seguem caninamente o que outras, que tem o poder do verbo dizem. e eu falava exatamente disso: amor e cabana.
essa expressão ficou conhecida de uma forma falaciosa e infeliz como um grito de irresponsabilidade onde os idiotas pregariam uma visão romântica de mundo antes de planejarem e concluírem seus projetos liberais de conforto e sustentação. pois então: uma coisa não invalida a outra, eu sei, mas uma coisa é oposta da outra em essência, você pode amar e ser bem sucedido, claro (e deve ser assim), mas o que eu digo é que a idéia é conflitante. principalmente para as mulheres. acho que a mulher não é capaz de amar totalmente. pelos milhões de motivos atávicos que já falei aqui uma centena de vezes, as mulheres são frias e calculistas. o que elas bucam sempre, em primeiro lugar, é a sua independência intelectual e financeira. como a intelectual, apesar de diplomas é prejudicada pela própria condição, juntam a isso a premissa de estarem libertas do senhor provedor. não está em discussão como se faz, mas a verdade é que as mulheres conseguem e, no exato momento em que conseguem, estão prisioneiras para sempre da sua condição e da sua negação do tal amor e cabana. e, negando o amor e cabana, negam a possibilidade de amor verdadeiro. rodriguianamente, está claro que o amor nesse sentido em que trato aqui só é possível com a história da cabana (mesmo que a mulher se torne, como deve mesmo, independente). não falo da prática do amor e uma cabana, mas o preconceito contra o que essa idéia representa no ideário feminino. não tem solução.
romeu e julieta foi a última tentativa dessa prática na ficção e o autor precisou dar fim trágico aos personagens de verona. ali, foi a capitulação final.
o que as mulheres pregam hoje, entendem como realidade hoje, não é nada moderno. shakspeare já tinha percebido isso muito antes e percebeu exatamente porque não era uma mulher. as mulheres sozinhas, não conseguem nada. no máximo, decoram livros e fórmulas (pela experiência ancestral de decorar receitas de bolos), sabem lavar as próprias calcinhas e ganham a vida, fazendo um pé de meia que as libertará da mendicância no futuro (embora não as liberte da menopausa solitária - ainda travestida de fase boa, independente). tudo mentira. homens com câncer na próstata e mulheres com câncer no seio é o final provável (e desesperadamente solitário) de todos.

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