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15/03/2007

tenho deixado aqui de lado, em troca dos meus cadernos. li hoje de manhã um estudo muito interessante, entitulado K. sobre kafka.... eu ia até comentar, mas me depois me deu preguiça... acho que tenho que ler 'o castelo' novamente.

aliás, quantas coisas eu tenho que reler, afinal? deve ter muita coisa que esqueci totalmente. me toquei disso ontem, quando a lili me lembrou do filme beth blue que eu adorei, vi várias vezes no cinema e agora não me lembrava mais.

não fui claro no texto anterior quando eu falava da impossibilidade de que o outro entenda exatamente o que estamos dizendo. acabei criando uma confusão maior ainda porque alguns amigos, no franco intuíto de me ajudarem, entenderam que eu estava tendo as alucinações descritas.

não tenho alucinações. de nenhuma espécie. nem mesmo drogado. nunca. isso não me faz mais saudável do que ninguém, apenas meus males são de outra ordem e, de certa maneira, essa questão de não se fazer entender, aplica-se a mim da mesma maneira como se eu fosse um psicótico catatônico.

H. acredita que a origem do trauma tenha sido num canto muito distante da minha história, precisando que eu volte mais de trinta anos no tempo com uma certa mulher de olhos azuis e cabelos louros, uma judia praticante (e um pouco fanática - como todos). nossa questão foi puramente sexual, embora discutissemos a diáspora de israel (o que a deixava descontrolada)

já naquele tempo, eu dizia coisas certas ou erradas, abrindo o espaço para uma discussão um pouco mais larga sobre questões que não estão bem finalizadas e, ainda, já naquele tempo comecei a perceber a reação das pessoas à discussões-tabu. e a diápora dos judeus tratada no livro Operação S. de P.R. resumiu-se para mim à publicação de um texto numa universidade, sendo ainda esse texto, posteriormente censurado pelo próprio corpo docente da instituição... calei, então, por uns anos sobre o assunto.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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