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18/04/2007

pensando alto

ainda que eu considere um determinado tipo de avaliação e tratamento psicanalítico irrelevante, por coerência não posso também desconsiderar o material psíquico discutido na psicoterapia. em alguns momentos as ações de médicos e psicanalistas não médicos convergem para pontos, limbos, encruzilhadas do comportamento humano onde a coisa chega ao paradoxo, ao nó. Nem pra frente nem pra trás.
imagino que a tentativa severa e continuada, utilizando o arsenal que se dispõe hoje para isso, é o caminho possível. resultados, são pontuais, pessoais, únicos porque não é uma ciência exata.
por outro lado, a expectativa de aceitação e compreensão do outro, resulta mesquinha porque é esperar que as pessoas tratem com naturalidade o que não é natural. ao contrário, é imponderável. insistir é pior ainda, é das tiros na água.
esse raciocínio normalmente gera inquietação no espírito. se antes, os angustiados existenciais tinham como recurso final um certo alívio provisório num aparente relaxamento propiciado pelo álcool, hoje essa solução está sintética.
o resto, só a experimentação por tentativa e erro aliada à busca analítica mencionada e uma certa conspiração do tempo e da sorte são as opções disponíveis.
acredito sinceramente que esse processo deva ser solitário, poupando inocentes de uma possível dor no final das contas...

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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