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07/06/2007

Talvez

Às vezes penso que eu pago um preço (ainda que justo do ponto e vista do outro), alto demais para coisas que eu não tenho responsabilidade direta, autonomia de mudança imediata. Porque deveria-se entender a vida assim: tem muitas e muitas coisas que a gente é totalmente responsável e, pisando na bola tem mais é que dançar mesmo pra deixar de ser mané. Mas existem umas outras tantas coisas que a gente não é responsável direto, que estão além do nosso possível. Para esses casos deveria haver uma relevância maior. De toda forma, entendo que não haja na medida em que atinge o outro. É um paradoxo, uma situação limite onde o outro segue em busca da realização das suas expectativas e ficamos nós num mundinho cerceado. Só que a responsabilidade por esse mundinho nosso (que não atende a demanda humana) deveria ser mais ou menos acarinhada como se faria a um bebê amputado. Acho que é isso.

(publicado originariamente no Pós Sobretudo de Lona)

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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