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17/09/2008

rever sempre

vou escapulindo pelos contornos... ou melhor, pelos entornos daquilo que deveria ser. como na longa conversa com uma amiga agnóstica e que me explica pacientemente o que é ser agnóstico. essas impressões todas me soam distantes como a morte de alguém que não conheci. o distanciamento de possibilidades que são outras, não são as minhas porque minha vida é somente minha, porque é algo muito pessoal, muito particular. essa vida que você vive, desfruta e saboreia não é a mesma minha como não é a do outro. já escrevi que a vida não é um riacho único onde entramos e saímos: não! a vida são pequenas lagoas que se comunicam entre si ou não, lagoas que nascem e secam sem acontecer o mesmo com todas e daí essa idéia equivocada de que "a vida está aí igualmente para todos". não, não é uma explicação difícil ou metafísica. é justamente o contrário. o que faço - ou tento - é justamente coisificar o conceito para lidar melhor com ele, para entrar e sair sem dor, para ver a saída dos outros entendendo que simplesmente uma lagoa rasa (como todas) secou. e quando você insiste na discussão do tempo eu reafirmo: não é como inventamos. um exemplo mais correto seria dizer que umas lagoas são mais profundas - e demoram mais a secar - e outras mais rasas ou breves diante de um sol inclemente. porque o sol, ainda que esteja se apagando, é infinito em seu calor do nosso ponto de vista. não sei se você me percebe bem ou se te incomodo com um pensamento um tanto enviezado... talvez um pouco menos comum e, somente por isso, aparente ser mais estranho. te reafirmo que não é.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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