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25/02/2007

o fim do dia é exatamente como o fim da vida. nem um pouco diferente. a noite é como a UTI que nos acolhe como um dia fez o berçário. invariavelmente estamos tão enrugados num como noutro. nesse intervalo é o momento da discussão que nos fará transitar por aqui ou por ali - muito embora isso termine por ser de uma fragilidade pueril.

a intervenção na área intelectual não pode ser fissurada da reação profunda de sexualidade que nos une. porque não podem haver duas pessoas em uma, essa para uso disso e outra para consumo daquilo. esse processo esquizofrênico pode empurarr contra um paredão tosco como a idéia em si e desaguar num psicológico escudo emblemático de 'não ser' ou, pior, 'não dizer'.

a questão emblemática da posição pensante em muitos casos é devastadora para ambos os lados. nem falo do intelectual, mas do simples pensante. simone e sartre conseguiram escapar dessa armadilha criando cada um, sua própria obra, cuidando para que não se misturassem e nem mesmo passassem perto uma da outra, apesar das resenhas e dos críticos.

sempre estaremos no fio da navalha, pé ante pé para que, num deslize, não haja o corte profundo, desses cortes que deixam enorme cicatriz para sempre. muito embora eu não conceba uma existência sem cicatrizes. mas imagino que haja um ponto de equilíbrio. se ela está sempre indo e abraça todas as causas como suas, particulares, me conduz a um canto escuro como um incapaz de perceber o mundo. e isso não é verdade..... mas corta

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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