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25/02/2007

caminhar por um terreno aparentemente desconhecido é uma armadilha às avessas porque nem tudo o que aparenta ser armadilha realmente é. ao contrário, na maioria das vezes são apenas aparências que nos bastam para acender a luz vermelha do inconsciente e essa luz dissemina nos alarmes por todo o ser terminando num efeito paralizante.

eu já me enredei assim inúmeras vezes e parece que não há vacina, no máximo um certo pressentimento - que pode ser falso também - de que, na próxima encruzilhada haverá outra armadilha. nem sempre há. aliás, acontecem mais os medos do que as armadilhas de fato. eu, particularmente, sou muito mais vitimado dos meus medos do que da ameaça real do mundo lá fora.

então eu criei minha própria fortaleza indiferente ao pensamento externo pueril de que seria uma fraqueza. é só semântica. caguei. daqui trato de pensar com um ou dois neurônios e disseminar o que podem ser bobagens por aí... também não importa porque não tenho rigor, não estou em frente a uma banca... ensaiei uma saída desses meus parcos domínios, mas, por outras questões, voltei.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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