C. me escreve um longo e.mail falando de suas experiências e perguntando o que acho disso ou daquilo. ela ainda está na pre-fase de achar que eu poderia saber. não descobriru ainda em sua pouca idade, que não sei nada... que, antes, preciso aprender com ela e com todo mundo. o que faz ela ter esse conceito errado de mim é uma certa experiência que adquiri não como mérito, mas pela repetição do que acontece na vida, por vivenciar a mesma coisa sempre e, por auto-preservação, nominar e realizar todas as coisas.
o que eu veijo realmente em todas as coisas? na verdade, vejo nas coisas que me cercam a possibilidade de torná-las uma história, entransformá-las da realidade crítica que estão/são para um conto, uma parábola, uma forma de aceitação do real travestido de um certo hiper-realismo fantástico, terreno em que as pessoas ficam mais suscetíveis de perceber o que, de fato, rola em volta de si mesmas. mas fracasso.
o que eu gostaria no fundo, é que as pessoas me percebessem pelo que escrevo e não pelo que elas acham que eu poderia ser de verdade porque ser de verdade traz um peso irreal, de um compromisso carnal que estou longe de assumir. meu deus, por que não aceitar simplesmente o que está dito aqui longe de imaginar o que seria numa outra situação? não adianta, é um mal da raça humana, impregnada de uma anállise avassaladora.
11/03/2007
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Atenção
- G
- Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?
Em suma...
"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre
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