Eu, eu e eu
Não deixa de ser verdadeira a afirmativa que faço do meu trabalho a continuação da minha casa de maneira que, aparentemente estou seguindo tudo de forma natural, mas na verdade, estou jogando areia nos olhos do público. é mesmo. o que é preciso entender, ou melhor, o que EU preciso entender é que esse é um processo desses que se cria, um mecanismo que a gente utiliza para caminhar de certa forma compensado. isso é um termo que o médico usa em relação ao paciente: estar compensado.
eu vejo um pouquinho adiante: vejo que todas as pessoas, todas sem excessão, fazem uso de ferramentas, as mais variadas possíveis para seguir uma trajetória. as vezes é uma trajetória relativamente curta, outras vezes é para a vida inteira. de uma forma e de outra, sempre tem esse anteparo. e acabo por estranhar muito quando EU reparo nessas coisas em mim mesmo. é a mesma coisa que reparar que determinadas pessoas usam muito os óculos escuros, outras abusam do direito de saírem à noite, dessas que são viciadas em chegar em casa de madrugada. outras ainda, imaginam doenças que as incapacitam para o trabalho, outras têm fixação em viajar. não foi o caetano quem disse que, de perto ninguém é normal: ele usou a frase de um pensador. mas se a questão é essa, então é verdade: de perto ninguém é normal. e por que EU tenho que me olhar tão de perto assim? por que não vou deixando a vida correr, fazendo as coisas que me são possíveis de forma leve ao invés de sublinhar que EVITO uma parte da vida? por que eu tenho que me explicar tanto para MIM?
eu vejo um pouquinho adiante: vejo que todas as pessoas, todas sem excessão, fazem uso de ferramentas, as mais variadas possíveis para seguir uma trajetória. as vezes é uma trajetória relativamente curta, outras vezes é para a vida inteira. de uma forma e de outra, sempre tem esse anteparo. e acabo por estranhar muito quando EU reparo nessas coisas em mim mesmo. é a mesma coisa que reparar que determinadas pessoas usam muito os óculos escuros, outras abusam do direito de saírem à noite, dessas que são viciadas em chegar em casa de madrugada. outras ainda, imaginam doenças que as incapacitam para o trabalho, outras têm fixação em viajar. não foi o caetano quem disse que, de perto ninguém é normal: ele usou a frase de um pensador. mas se a questão é essa, então é verdade: de perto ninguém é normal. e por que EU tenho que me olhar tão de perto assim? por que não vou deixando a vida correr, fazendo as coisas que me são possíveis de forma leve ao invés de sublinhar que EVITO uma parte da vida? por que eu tenho que me explicar tanto para MIM?
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