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13/03/2007

o dia se encerra não quando se encerra, mas quando tomo os barbitúricos que vão me fazer adormecer, um sono de início pesado que vai se fluidificando com o passar das horas... imagino que um sono ideal seria com um soro na veia que administrasse gota a gota barbitúricos regularmente pelo período de horas que eu quisesse.... talvez eu optasse por dormir seis horas... ou 24...ou 48

pensei em escrever alguma coisa sobre o dia de hoje, mas não tem nada. estou completamente vazio. não produzi nada, tampouco. a personagem do livro que estou finalizando, informada do câncer no seio e da porcentagem de chances de sobreviver, diz que não deu o devido valor aos dias, às horas... é um pensamento estranho esse (que deve ocorrer mesmo), mas se sabemos que a morte virá de qualquer maneira, por que então não vivenciamos a plenitude de cada minuto? por que isso só acontece quando o médico informa quanto tempo teremos realmente de vida? não sei.

Um comentário:

Ane disse...

ei, psiu...
vc recebeu minha dica? talvez eu não tenha explicado direito, pode pedir de novo, ok?

beijo.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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