penso que, invariavelmente, nos perdemos na base. assim mesmo. esse momento se dá quando a idade adulta entra em choque com o peter pan. escreveram dois livros irmãos: complexo de cinderela e complexo de peter pan. fracos os dois. tinham de bom, os títulos, que remetem à necessidade de não querer crescer. mas trata-se da questão como um curto circuito mental. não é. quando encontramos pessoas sisudas, cientes das suas obrigações, corretas em seus comportamentos do ponto de vista da correção de atitudes, invariavelmente reclamamos, pensando que as pessoas deviam trazer mais alegria em si, deviam rir mais e brincar mais. os livrinhos da década de 80, se não me engano, tratavam a necessidade que os homens têm em manter um certo descompromisso (irresponsável), não querendo ver que a fase adulta que chegou para ficar.
certamente, nenhuma afirmativa é verdadeira. mostram apenas que as pessoas que pensam psicologia são instáveis, inconstantes e, principalmente, inseguras. depois da ressonância magnética os médicos aumentaram muito (em quase 100%) o acerto nos diagnósticos, promovendo ações curativas e preventivas de forma sólida, consistente, voltando atrás num primeiro diagnóstico raríssimas vezes. Na área do direito, para não falarmos em máquinas de ressonância, os advogados e juízes caminham sempre para a frente, baseados nas experiências passadas, adotando o mecanismo da jurisprudência firmada em casos análogos anteriores que exorcizam a margem de erros em ações e julgamentos. e assim, em todas as áreas.
o que trata dos psicologismos é claudicantes, falho, arriscado, na maioria das vezes induzindo ao erro mais grosseiro. freud partiu de premissas erradas, experimentou isoladamente, sem estatística, escreveu vinte volumes que servem de base de estudos até hoje. já é claro que ele estava completamente equivocado, que sua obra se alicerçou muito mais na sua arrogância, narcisismo e fascinação pela fama do que qualquer coisa. não existe uma linha de freud que se sustente na prática. basta ler e olhar em redor.
e como não inventaram uma 'ressonância magnética' para a psicologia, fica essa eterna busca, numa sucessão de erros e acertos (mais erros!), na divisão patética de 'escolas' e ao sabor do fugaz entendimento que faz cada geração do método e da interpretação de corações e mentes.
o que se vê são analisandos que penam pelas esquinas com as cabeças recheadas de 'porquês' e 'possíveis', tentando agir certo aqui e ali, falhando sempre e imputando essa falha sempre ao outro ou ao meio ambiente em que vivem.
basta assistir a um nascimento e a uma morte, livrar-se de preconceitos politicamente corretos, para perceber que o mundo é exato. não cabem interpretações para justificar comportamentos. se entendermos que o mundo é exato, que a vida é exata, logo perceberemos que as pessoas, habitantes passageiras da vida, são exatas e não acertam não por circunstâncias e modos individuais, mas por erros de cálculo, matemáticos.
o entendimento de que essa ou aquela atitude tem um fundo único em cada pessoa, que cada pessoa é um universo em si mesma, justifica todo o tipo de falhas, desencontros, desarranjos, crimes, etc.
alegando tratar da pessoa individualmente, proporcionar material para que ela 'se conheça', traz em si o perdão automático, a possibilidade de revisão eterna. tolice!
o nascimento e a morte, repito, mostram a matemática da vida. divagar sobre a individualidade com a idéia de libertar as opções humanas peca na raiz e com efeito contrário, jogando todos no caldo da possibilidade da imprecisão e, portanto, do caos.
certamente, nenhuma afirmativa é verdadeira. mostram apenas que as pessoas que pensam psicologia são instáveis, inconstantes e, principalmente, inseguras. depois da ressonância magnética os médicos aumentaram muito (em quase 100%) o acerto nos diagnósticos, promovendo ações curativas e preventivas de forma sólida, consistente, voltando atrás num primeiro diagnóstico raríssimas vezes. Na área do direito, para não falarmos em máquinas de ressonância, os advogados e juízes caminham sempre para a frente, baseados nas experiências passadas, adotando o mecanismo da jurisprudência firmada em casos análogos anteriores que exorcizam a margem de erros em ações e julgamentos. e assim, em todas as áreas.
o que trata dos psicologismos é claudicantes, falho, arriscado, na maioria das vezes induzindo ao erro mais grosseiro. freud partiu de premissas erradas, experimentou isoladamente, sem estatística, escreveu vinte volumes que servem de base de estudos até hoje. já é claro que ele estava completamente equivocado, que sua obra se alicerçou muito mais na sua arrogância, narcisismo e fascinação pela fama do que qualquer coisa. não existe uma linha de freud que se sustente na prática. basta ler e olhar em redor.
e como não inventaram uma 'ressonância magnética' para a psicologia, fica essa eterna busca, numa sucessão de erros e acertos (mais erros!), na divisão patética de 'escolas' e ao sabor do fugaz entendimento que faz cada geração do método e da interpretação de corações e mentes.
o que se vê são analisandos que penam pelas esquinas com as cabeças recheadas de 'porquês' e 'possíveis', tentando agir certo aqui e ali, falhando sempre e imputando essa falha sempre ao outro ou ao meio ambiente em que vivem.
basta assistir a um nascimento e a uma morte, livrar-se de preconceitos politicamente corretos, para perceber que o mundo é exato. não cabem interpretações para justificar comportamentos. se entendermos que o mundo é exato, que a vida é exata, logo perceberemos que as pessoas, habitantes passageiras da vida, são exatas e não acertam não por circunstâncias e modos individuais, mas por erros de cálculo, matemáticos.
o entendimento de que essa ou aquela atitude tem um fundo único em cada pessoa, que cada pessoa é um universo em si mesma, justifica todo o tipo de falhas, desencontros, desarranjos, crimes, etc.
alegando tratar da pessoa individualmente, proporcionar material para que ela 'se conheça', traz em si o perdão automático, a possibilidade de revisão eterna. tolice!
o nascimento e a morte, repito, mostram a matemática da vida. divagar sobre a individualidade com a idéia de libertar as opções humanas peca na raiz e com efeito contrário, jogando todos no caldo da possibilidade da imprecisão e, portanto, do caos.

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