vinte anos atrás, assisti um programa na ZDF alemã que causou repúdio no auditório que estava assistindo. em seguida, formaram-se mesas-redondas de trabalho para criar um documento sobre o produtor. fazíamos assim em todos os produtos apresentados. achei um trabalho importante, embora anônimo, porque deixava um pensamento discutido sobre aquele material midiático.
nesse dia, na minha mesa haviam duas professoras (uma uruguaia e outra colombiana), dois professores (um norte americano e um africano), um representante daquela produção, alemão e o presidente de uma ONG (não lembro se já tinha esse apelido na época) da turquia. enfim, nossa mesa era uma torre de babel. a organização do simpósio era muito boa e, com dois tradutores presentes, discutimos longamente o programa da ZDF.
para não me alongar (até porque não me lembro de muitos detalhes), essa mesa gerou um memorando que, no final faria parte do livro das discussões sobre as exibições, um memorando totalmente fragmentado. já naquele tempo, era impositivo o pensamento de que a televisão era um veículo de som e imagens (no referido programa, aparecia todo o tempo uma professora de meia idade lendo olvídio). E, por não ser ilustrado, a maioria dos debatedores conclui que o programa não era atraente e que o telespectador logo se cansaria de escutar ouvídio e muradia de canal. argumentei que não, que estvam errados, mas fui acachapantemente vencido pela maioria.
trato disso aqui agora por falta de assunto mais palatável e, por perceber amiúde, os monólogos que são levados à cena nos teatros do mundo inteiro, principalmente em países primários e não desenvolvidos como o brasil, onde o produtor teatral, com sua enorme ganância, seu ego doentíssimo, produz os monólogos para realizar um espetáculo barato (que gera tédio na platéia, que, por sua vez, se desencanta com o teatro e volta a fazer bolo na cozinha. Um círculo vicioso do mal)
12/03/2007
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- Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?
Em suma...
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