conheci beatriz resende numa produtora de vídeos municipal e logo ela se tornou midiática, tratando a literatura comparada num meio de comunicação de longo alcance, para além dos muros universitários. durante a minha estada nesse órgão, travei algumas discussões com beatriz com quem aprendi algumas coisas. claro que minhas discussões e questões levantadas eram tolinhas, mais uma provocação mesmo, que ela pacientemente escutava para depois me devolver a questão embrulhada no seu prondo conhecimento (não cessariamente acadêmico).
depois a perdi de vista por um bom tempo e agora, num programinha de televisão que dirijo, sempre apelo para a sua ajuda na avaliação de um determinado livro que trago para a TV como um dos símbolos do tema abordado. infelizmente, nem todas as semanas a beatriz está disponível, quando busco outras pessoas, claro. o que acontece é que fico frustrado por ver livros imortantes sendo mal analisados (quando penso que levo informação a milhões de pessoas).
um parêntesis: a televisão, não obstante seu papel fundamental de geradora de informação, entretenimento e reflexão é o veículo mais perigoso que eu conheço, o mais capaz de formar sociedades inteiras com uma visão completamente equivocada. em tudo e por tudo a televisão é um meio extremamente perigoso, é uma arma letal na construção do pensamento social. e, no estado em que chegamos, acho a censura a programas um elemento positivo, ao contrário dos nossos intelectuais de carteirinha que insistem em ser contra a censura, quando não, pelo seu próprio nome: censura (o que é, no mínimo, risível, como risíveis sempre são todos os intelectuais, principalmente os formadores de opinião)
(continua)
12/03/2007
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Atenção
- G
- Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?
Em suma...
"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre
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