cães, gatos, cora, chumbinho e lagoa
Deixa eu falar um pouco, não criticar, em absoluto, a Cora Rónai, mas pensar alto sobre sua coluna do Globo de quinta feira 5 de abril, quando entrega o seu espaço para que a roteirista maria carmargo nos alerte para a matança de animais na fonte da saudade. Antes, deixa eu dizer que em minha infância inteira morei em casa e tinha mais de dez cachorros. No meio da caminho da vida, dependendo do local em que morei, tive peixes, cachorros e cágados. depois, adulto, tenho convivido com meus gatinhos desde sempre. hoje, tenho comigo meu fiel amigo (e grande confidente), arthur gallahard I, o Gato-Rei. Portanto, eu gosto de animais.
E animais têm sido assassinados ali na lagoa de uma forma consistente, freqüente, crimes onde os culpados não aparecem, a justiça cria todo o tipo de dificuldades para incriminá-los. enfim, uma barbárie inominável que deveria movimentar batalhões de polícia especializada ou do exército para dar um fim em tamanha sanha e monstruosidade assassina.
Outra coisa seríssima é a freqüência com que usam o tal chumbinho para matar ratos, na execução dos pobres animais: pior. A venda indiscriminada desse veneno 'chumbinho' livremente por camelôs em toda a parte. Por que os fabricantes e vendedores do veneno não estão todos presos e incomunicáveis? Há um mês atrás, uma pessoa, evidentemnete descontrolada, sentou-se num botequim que eu freqüento, tomou um monte de chopes e depois ingeriu o tal chumbinho. foi levado muito mal para o pronto socorro, e, soube depois, morreu. Ou seja: a polícia precisa ser acionada veementemente (e é fundamental o trabalho da Cora, dando espaço para divulgação!). já que ninguém faz nada, formadores de opinião devem ajudar a sociedade a pressionar o poder público, esse eterno omisso.
mas eu também não posso deixar de alertar para que a gente, presa da emoção de perder seus animais queridos, do risco que os venenos levam às crianças e a todos, enfim, à toda essa zona... não posso deixar de dizer que a gente precisa separar as coisas e tomar cuidado, para no compreensível afã de justiça pelos animais assassinados e alertando a sociedade quanto ao perigo dos venenos vendidos indiscriminadamente... para que a gente não perca o rumo e, emocionados, comparemos vidas animais a vidas humanas. a frase da missivista de que: "Violência é violência e o desrespeito à vida é sempre assustador, seja ela vida de gente ou de bicho" pode, ainda que dito no auge do justo desespero, abrir caminho para uma esparrela.
Violência é terrível po si só. Inaceitável. Mas violência contra animais não é o mesmo que violência contra humanos.
Basta ver a edição inteira do mesmo jornal, onde tem a notícia de um maldito assassino que entrou na residência de uma senhora de 87 anos e espancou-a brutalmente, deixando-a apenas porque acreditou que ela já estivesse morta. num justiçamento hipotético, acredito que o assassino de animais mereça 150 anos de prisão (com eventuais sessões de tortura), enquanto o que espancou a velha, mereça ser igualmente espancado só que, com a certeza absoluta que seja espancado realmente até a morte. da mesma maneira, como já disse aqui antes, que os assassinos que arrastaram o menino até a morte pelas ruas da cidade, deveriam igualmente serem arrastados em trajeto igual, até a morte. não há outra maneira.
Um comentário:
Alguém tem que acabar com o maldito chumbinho.
Ele acabou de matar a minha cadelinha Pincher, mae de 2 lindos caezinhoss....isso tudo por causa dele!
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