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04/09/2007

Escravo

Ultimamente a leitura tem me dado um sono terrível, desses que impedem a gente avançar num livro o bastante. Aliás, ando com sono sempre, como se tivesse passado muito tempo sem dormir, se houvesse um enorme atraso a ser colocado em dia. A verdade é que nunca dormi bem e agora fico estranhando essas mudanças metabólicas (rs) em mim. Tenho uma série de coisas para fazer e vou deixando para "daqui a pouco". Transações bancárias, por exemplo, são coisas insuportáveis. Eu gostia de ter um escravo. Não um empregado. Um escravo. Louro. Ele seria obrigado a trajar-se de terno (azul marinho) e gravata mesmo no auge do verão. Trataria para mim de todas as coisas chatas da vida e mesmo assim, nutriria enorme gratidão por mim, por eu permitir que as coisas fossem como, de fato, eram.
(Por que todos somos escravos sem saber, todos fazemos as coisas que um escravo (bom) deve fazer e ainda ficamos 'nos achando'. Se a gente observar bem nossas tarefas diárias e a inutilidade delas, conclui que pertencemos a uma casta de escravos desatentos)

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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