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19/02/2007

depois de tomar dez latas de cerveja, imagino uma possibilidade. ver se helena quer vir aqui, num bar perto da minha casa. antes, explicarei que estou embriagado e que nada pode ser esperado de mim a não ser o conhecimento pessoal. possivelmente isso não vai interessar a ela, como de resto, não interessaria a ninguém... enfim, é uma fantasia minha, uma possibilidade.
mas quão desagradável é conhecer uma pessoa embriagada? jogarei por terra toda a imagem que eu tenho, será o fim até da fantasia.

se eu fosse um bêbado contumaz não me importaria, mas não sou. e por que passar para ela apenas um lado ruim (e raro)? seria conhecer uma pessoa que não é verdadeiramente ela e sim alguém que precisou se refugiar na droga do álccol para ter coragem. não pode ser um homem, isso é digno de um rato (se for!)... proporia que nos conhecêssemos pessoalmente num território neutro, um bar. conversaríamos normalmente e depois cada um iria para a sua casa.

acho que estou ficando mestre nas impossibilidades, nos games que aplico a mim mesmo. tudo bem, não farei isso. deixarei helena se distraindo com o pen drive que ganhou do irmão. no fundo, eu tenho medo mesmo. nem sei se iria ao seu encontro, foi apenas uma idéia que passou na minha cabeça embriagada.

ela não merece isso. cerveja e cigarro é demais pra alguém que não fuma nem bebe. é muita ousadia da minha parte pensar em algo assim. está chegando a hora de eu me enxergar, saber muito bem quem eu sou. existem pessoas e pessoas e helena não está no rol das que devem ter dissabores gratuítos impostos por um homenzinho rastaqüera qualquer.

não tem problema. sempre tenho aqui e os cadernos para escrever (e aqui as pessoas podem ir embora a qualquer hora). valho-me desses espaços para ir contando as desventuras, as impressões e os sentimentos. são realmente meus, não devem interessar a ninguém ( nem eu quero!)... nesse momento ela almoça na barra, ri e se diverte. nesse momento eu torço para que ela seja feliz.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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