Geraldo Iglesias*

o pássaro que caiu morto no parapeito da minha janela na noite de ontem era a represntação alegórica da pantomina que exalo por oposição às grandes sociedades que ainda hoje desfilam na minha janela. procuro o guia que mostre, o pastor de ovelhas marginais, o barbante deixado como guia para a volta à saída do labirinto. não tive o cuidado de deixar o barbante guia porque quando penetrei no mesmo labirinto, não pensava no retorno, não havia a possibilidade de.
agora, que tudo se transformou, corro pelos corredores interiores de maneira análoga à de um filme guardado lá dentro, corra, lola, corra