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20/02/2007

"O suicídio é o grande dilema da filosofia", diz camus no início de "o mito de sísifo". ele realmente criou uma frase de impacto que não foi esquecida por mestres e alunos. sartre tinha uma visão um pouco mais oblíqua tratando o sujeito, ele mesmo, de per-si como o humano que que tem náusea. li sartre ao contrário: comecei pela filosofia e depois fui para sua literatura. Só quando li A Náusea descobri o que era quele sentimento que me corroía e eu não sabia classificar. A Náusea nesse aspecto, foi minha redenção. Mas depois, volúvel, me atraquei com A Idade da Razão e nunca esqueci a cena de mathieu no quarto de marcelle, quando ela revela que está grávida e seu quarto é rosa como um útero. sartre terminou seus dias drogado e louco nas ruas de paris.

depois de ler a divina comédia, vinícius me ensinou a ler O Paraíso Perdido, de Milton... foi pesado demais e relaxei com whitman... garoto, eu vivia nas coxias do Fim de Jogo, o que me jogou definitivamente nos braços de beckett, desprezando gogol e outros até me jogar em tchekov.
machado de assis me decepcionou enormemente fazendo com que eu fosse violentamente discriminado nas rodas mais acadêmicas. quando completei todo o dostoiévski conclui que não existia nada melhor... a terra da bahia me demonstrou que jorge amado era um falsário e, apesar de veríssimo, elegi josué montello no brasil. pronto, foi o caos! :)

medéia não me entusiasmou e corri para os modernos encontrando john updike, saul bellow e philip rpth - porque bioy casares e borges tinham um lugar separado.
troquei guimarães rosa por gilberto freyre como troquei baudellaire por pessoa, crime que jamais fui perdoado. já garcia marquez foi só um modismo passageiro, um tolinho perto de thomas mann.... e 'se um viajante numa noite de inverno' de calvino acabou de me pirar

Um comentário:

Amèlie disse...

Olá,

e foi visitando dois amigos muito íntimos (Pecado Original/Pequenos Delitos) que conheci seu espaço.

E li boa parte de tudo.

Num primeiro momento, uma estranheza gostosa e depois, depois só vinha a minha cabeça isto:

"As únicas pessoas que me interessam são as loucas, aquelas que são loucas por viver, loucas por falar, loucas por serem salvas; as que desejam tudo ao mesmo tempo. As que nunca bocejam ou dizem algo desinteressante, mas que queimam e brilham, brilham, brilham como luminosos fogos de artifícios cruzando o céu."

Jack Kerouac, escritor beatnik.

Gostei do gosto daqui.
Voltarei mais vezes!

A propósito, linkado para não perder o rumo.

See you...

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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