Geraldo Iglesias*

acordo cansado. tem sido sempre assim. não começou agora, foi há muito tempo, não lembro exatamente quando. um dos motivos que me apresento é porque utilizo a manhã como o tempo disponível para ler los jornais, os sites, os blogs e escrever alguma coisa. mas, muito cansado, acabo fazendo tudo de forma canhestra.

ontem, durante a transmissão do programa ao vivo, o meu diretor de tv errou e cortou antes, no meio da vinheta, pegando os apresentadores desprevenidos. cagada no ar! acontece que a sala de corte é um lugar que exige muita concentração e a equipe desse programa, por ser independente, faz uma zona incrível à partir da própria diretora de conteúdo lá deles. gente completamente despreparada.

aliás, gente despreparada é o que não falta em volta de mim e por isso mesmo tenho escrito tanto na minha preferência por trabalhar com estagiários. estes, por sua própria condição de aprendizes, comportam-se na maioria das vezes, muito melhor do que velhos profissionais. e aí, voltando ao caso de ontem, retorno a questão da mulher.

não estou generalizando. conheço mulheres que são muito profissionais, mas a maioria não é. não percebe o todo de uma produção e, invariavelmente, metem os pés pelas mãos. quando trabalham em casa e erram, acabam com uma queimadura no corpo por causa de seu trabalho na cozinha. quando erram numa empresa de comunicação, espalham merda para milhões de pessoas que estão assistindo. é patético que se façam coisas como o 'tv mulher', etc. as mulheres são muito fraquinhas.

eu não sei se a rudeza profissional das mulheres em comunicação se deve a questões física (número infinitamente menor de neurônios), atávica: o fato de ser mulher permite determinados erros aceitos ancestralmente ou se é uma coisa nova: 'sou mulher sim e erro porque sou humana e os homens erram também!' - de toda a sorte, acho que as mulheres, como um todo, são incapazes de assumir determinados postos profissionais no trato humano. principalmente no que se refere à comunicação e, talvez, ao comando de aviões.

porque essa velha máxima é absolutamente atual e verdadeira: fazer um programa ao vivo é exatamente igual a pilotar um enorme avião à jato.... não sei de casos de mulheres comandando e pilotando aviões de grande porte. por isso, porque não pode errar, porque errando, morre e faz morrer.