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10/03/2007

desenvolvi, de alguns anos para cá, uma certa aversão aos corpos. percebo o corpo como um elemento estranho ao meu eu, como um apêndice quente e cheio de secreções de variadas espécies... uma corcunda que os espíritos carregam obrigados pelo simples fato de que elas nasceram ali....

o mundo animal é mais completo por se manter na plenitude tratando o sexo como alquimia para a reprodução e nada mais... feliz é o leão que, satisfeito, corre na relva, brinca e rola sem a cobrança racional por irracional da leoa que vai passear na floresta porque é plena por si só.

o corpo lembra o desagradável suor, a mais simples incapacidade de ser asséptico... existe um pensamento muito bem engendrado de um mundo pavimentado e totalmente asséptico como um corredor de um centro cirúrgico.

essa idéia, creditada por alguns como um desvio mental, é partilhada por enormes camadas da população que não verbalizam assim as coisas... alguns filmes mostram isso muito bem, enquanto na platéia as pessoas se agarram como macacos em convulsão.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dante Alighieri, naquela que é a mais admirável obra literária da alta Idade Média – a Divina Comédia – se deixa conduzir por Virgílio e atravessa os nove círculos do Inferno, onde vai encontrando personagens da História. Dali ele segue para a montanha do Purgatório, em cujo topo se encontra com Beatriz que o conduz, por fim, ao Paraíso.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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