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14/03/2007

eu acho que acontece uma coisa..... o que me acontece, definitivamente não pode ser entendido nem aceito por ninguém. crio uma situação excludente de forma tão radical que ela simplesmente se anula em si mesma.
o que eu sinto provoca dor ou estranheza ou incomprenção em qualquer pessoa desse mundo porque eu falo de uma coisa que não existe na vida e se não existe na vida é um terreno de abstração e qualquer pessoa só pode tentar entender à partir de uma narrativa teórica minha... e por mais que eu seja querido, por mais que se tente compreender sempre será a tentativa de aceitar e entender o que eu estou verbalizando.
mas se o que eu verbalizo é, por exemplo uma alucinação só minha, que não existe na vida, as pessoas podem até tentarem entender e aceitarem, mas será sempre um movimento de imaginar o que eu estou falando porque aquilo não existe na vida real.
se fosse no campo da literatura ou pintura, talvez fosse possível, como, num exemplo barato, ziraldo fez com flicts.

se banalizar, é como um psiquiatra que estuda na sua literatura especializada, faz residência para ver como funciona na prática e assim entende a queixa do esquizofrênico que "vê pessoas e ouve vozes mandando que ele faça isso ou aquilo".
o psiquiatra, por ofício, entende o seu paciente, trata dele, dá medicação, carinho, se afeiçoa, faz tudo, mas não partilha, não vivencia exatamente o que é reclamado porque tal é vácuo, não tem equivalência, modo de comparar na terra porque não existe, não há a história daquela experiência... o médico conhece livros, quadros, cantores, sabe o que é dor de barriga porque ele também sente, sabe o que é a paixão, o amor, a pulsão sexual, sabe tudo do que existe referência... mais é impossível, humanamente impossível porque para tal, seria necessário que o referido médico sofresse de esquizofrenia e mais, que seu mal gerasse exatamente o que gera no outro paciente ou seja, uma impossibilidade absoluta.

meu deus! eu enlouqueci rs!

2 comentários:

Ane disse...

Foi muito claro! ;o)
Bj.

ps: mandei passo-a-passo até parte quatro, depois me diz se deu resultado?

Sergio Fonseca disse...

camarada, uma época minha filha teve problemas e resolveu fazer terapia. Entre os problemas,um sério para dormir. Via vultos, sentia presença de pessoas no quarto. A terapeuta diagnosticou "terror noturno". Fui conversar com ela e perguntar se era possível o tal "terror noturno" vagar pela casa pois eu já o havia visto algumas vezes também. :)

Hoje em dia já existe um bom número de psquiatras espíritas. Recentemente o Dr. Alexander Moreira, defendeu tese de doutorado sobre Mediunidade na USP.

Recomendo o livro Doenças da Alma, do Dr Roberto Bráulio, também da USP.

Não estou afirmando que o caso seja espiritual, apenas dizendo ver e/ou conversar com pessoas invisíveis para a maioria, não quer dizer que elas não existam. Por algum motivo, o canal mediúnico está aberto, em desequilíbrio, mas isso pode ser resolvido.

se quiser, procuro e mando alguns artigos de gente séria sobre o assunto.

Abraço!

ps: não ligou por que?

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

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"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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