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11/03/2007

não sei exatamente por quantas horas seguidas eu dormi. sei que foram muitas porque eu dormia e acordava e me induzia quimicamente ao sono novamente. estava realmente muito cansado de uma semana em que tive picos de estresse, onde fracassei e fraquejei em muitos momentos achando que não conseguiria seguir adiante.

e de certa forma, capitulei mesmo em muitos momentos não deixando apenas que minha produção profissional fosse atingida. no mais foi um festival de idas e vindas, de lutas internas, de tentativas de explicações que sempre resultaram em nada, uma péssima impressão de que estava ferindo gente inocente, de que estava me perdendo em teorias rasas e toda a sorte de fracassos imagináveis.

precisei buscar um outro espaço, o guardanapo, onde descrevi friamente tudo o que acontecia, com a simetria, o cuidado e a lógica de um relojoeiro suíço, para depois deletar todo o escrito, transcrevendo-o para cadernos manuscritos, desses que eu queimo semestralmente.
misturei álcool e barbitúricos, telefonei ao meu irmão pedindo para que ele prestasse socorro a minha mãe (o que ele, patife, não fez), liguei para a terapauta da minha mãe para explicar tudo... enfim, uma confusão dos diabos.

nesse domingo em que os prédios dos arrabaldes continuam me observando, eles mesmos banhados por sol inclemente, a coisa toda parece se acalmar um pouco com as coisas mais assentadas. minha mãe continua doente e quieta e, cansada definitivamente, Helena busca seu caminho. Me resta o Artur, deitado no chão aos meus pés, companheiro de todo esse rolo, mas silencioso, apenas colocando-se ao meu alcance. Mais nada.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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