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04/08/2007

Minhas contradições e o fim das psicologias

Todas as coisas têm significados maiores do que elas próprias. Vejo e sinto assim. Não me furto a entrar em guerra ou ser contraditório. Sou mesmo. Muito. Não sei exatamente o que vai em mim nem como nem porquê. Acredito que seja um momento de busca, de entender o que se passa, o motivo de ser assim e não de outra forma. Fracasso muito em respostas e conclusões. Fracasso também na perseguição de desejos. Phillip Roth fala disso em "O Professor de Desejos". Mas ele está lá e eu aqui. O jornal distrai medianamente, e é só a questão da quantidade de sangue necessária para que ele seja impresso. Às vezes abandono os jornais também e parto numa viagem solo (que são minha alucinações). Sou dado a alucinações. Se elas não chegam naturalmente, eu as provoco. Preciso estar alucinado para sobreviver bem, para que essa engrenagem acelere dentro de mim, me impulsione mais e mais para a frente e para os lados (para trás também!). Busco definições para mim ou meus modos e não encontro. As psicologias são frágeis, para iniciantes. Digo aos psicanalistas que eles falham continuadamente, que a psicologia é fraquinha como a odontologia. Quando vamos contra um psicanalista ele não olha as coisas de frente, não "se olha", ele atribui tudo, tudo a neuroses na gente. Normal. Indiferente. Sou também indiferente a muitas e muitas coisas (não poderia abraçar o mundo todo com as mãos). Sempre imagino que vem um tempo de redenção. Acerto às vezes. Mas quase sempre renego o que escrevo porque, no instante a seguir pensei em outra coisa (ou existe possibilidade de outra coisa). Isso talvez não seja bem entendido (embora eu ache as pessoas de má vontade e burras). Mas posso estar errado também.

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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