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04/08/2007

Riscos

Quando você se dá conta, muitas vezes encontra-se irremediavelmente só. É um sentimento desagradável, uma coisa ruim uma desconexão com a vida, com a realidade. Uma experiência dura e traumática. A mim, dá medo porque sei onde as pessoas podem chegar.
As pessoas na verdade não sabem nada de mim. Nada! Eu sei. Por isso sinto medo.
Sinto medo de muitas coisas, mas principalmente da vida, de determinadas atitudes das pessoas.
Quero sair de tudo isso, encontrar um caminho de paz ainda que solitário. Me acho bom demais pra ser usado, manipulado e deixado. Ou talvez não suficientemente bom. Não é isso o que importa. O que vale é observar atentamente o rumo das coisas e ME OBSERVAR em relação a esses (des) caminhos. São riscos e limites, matéria perigosa, TNT. Uma coisa eu percebo claramente: AS PESSOAS NÃO ESTÃO ENTENDENDENDO NADA! NADA!

Um comentário:

Anônimo disse...

Amigo,
Sei muito bem o que eh se deixar conhecer... eh mais dolorido do que se sentir so. Abrir-se, mostrar coisas que vc mesmo n�o quer ver eh aterrorizante. Mas o desejo de ser copreendido impera. O desejo de soterrar a "falta" eh enorme.
Mas o homem sempre será refem da �falta/tedio� procurara desesperadamente algo que os supra, mesmo que a saida seja utilitarista. Consumir loucamente e se identificar com os bens adquiridos. Ou numa via oposta, o homem pode abracar o sofrimento e vivencia-lo com algo do qual nao se pode escapar, tornando-se cada vez mais amargo, ou pode negar a vida, tornar-se alguem recluso tentando negar o sofrimento, confundindo isso com PAZ. Mas o homem tambem pode ser o oposto do �homem-animal domestico� que busca a felicidade e nao compreende ou ignora a opção heroica daquele que escolheu viver o sofrimento sem medo das tensoes de uma vida robusta e transparente.
Beijos e mais beijos

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Nada encontrado. Seria ousadia demais definir o indefinível, dizer quem sou ou se sou. Deve ser uma miscelânia de idéias entrecortadas, salpicadas de perguntas sem respostas e indecisões doloridas. O que mais poderia ser?

Em suma...

"Em suma, namorei o diabo sem ter coragem para ir até o fim"
Sartre

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